Manejo adequado da infraestutura do local de armazenamento, controle da temperatura e de possíveis pragas representam algumas praticas que contribuem para a manutenção da qualidade dos grãos.
A produção de grãos no Brasil é uma atividade de grande destaque, a qual, consequentemente, agrega relevância à armazenagem de tais produtos. Com isso, são necessários uma serie de cuidados que poderão garantir a qualidade dos grãos e a rentabilidade do produtor.
Segundo o Consultor agrônomo da Coater Agnus Franco, os cuidados devem iniciar no processo de colheita, uma vez que a determinação do ponto ideal se realizar a colheita interfere significamente na pos –colheita dos grãos, a começar pela umidade. Portanto, os grãos devem ser colhidos após atingirem a maturação fisiológica, quando há o Maximo de acumulo de matéria seca e que, por outro lado, não estejam tão úmidos para que não fiquem suscetíveis à danificação mecânica.
Contudo, os grãos não devem estar tão secos, de forma que o produto permaneça muito tempo na lavoura, fazendo com que os inoculos (pragas e fungos de armazenamento) aumentem.
Quanto ao armazenamento, o mesmo deve ser realizado com umidade de grãos de no máximo 13% (para os amiláceos e proteicos), 11 a 12% (para os oleaginosos de grãos médios, como soja, amendoim, gergelim e girasol) e de 8 a 9 % (para os oleaginosos de grãos pequenos, como colza ou canola).
É fundamental a devida capacitação profissional de todos os envolvidos nestas operações, para que a segregação e os cuidados sejam realizados de forma adequada.