Com a chegada da frente fria, cenário característico deste período do ano, o outono, uma série de cuidados devem ser tomados para que novos problemas ambientais não sejam originados e, consequentemente, prejudiquem o clima e a própria população.
Responsáveis por causar alguns dos maiores acidentes ambientais na história do país, os incêndios (ou queimadas) em áreas rurais entram agora em uma época perigosa da temporada – na qual os riscos aumentam e suas consequências são potencializadas.
Segundo o Consultor de Meio Ambiente João Gabriel Bertoli, falou sobre o problema, da importância em conscientizar toda população e como os habitantes de áreas rurais devem proceder quando presenciarem situações de risco.
João Gabriel explica que uma ação muito comum entre agricultores e produtores rurais é atear fogo em suas plantações com o objetivo de extinguir pragas e insetos, mas que nem sempre dá certo, já que não se dão conta dos perigos escondidos na atividade. Por muitas vezes, o descontrole do incêndio acontece e o fogo acaba se espalhando por outras áreas de preservação.
Para todos os casos em que se identifique um incêndio florestal, a primeira coisa a se fazer é entrar em contato com o corpo de bombeiros, para que os profissionais cheguem rapidamente ao local e evitem o alastramento do fogo e até uma possível tragédia maior. A criação de “aceiros” – isto é, um método de isolamento de área para impedir a propagação de incêndios – é também uma solução recomendada.
O grande impacto negativo gerado sob as condições e qualidade do ar é um dos principais riscos das queimadas. Principalmente nesta época do ano, as doenças respiratórias se beneficiam da vulnerabilidade do organismo e costumam causar algumas deficiências no sistema imunológico. Com os incêndios florestais a natureza é também prejudicada, desencadeando uma série de consequências para todos.