Iniciativa tem parceria da Cooperativa de Trabalho de Assessoria Técnica e Extensão Rural e será nos dias 25 e 26 de abril
Móveis, calçados, roupas e acessórios como colares, bolsas e carteiras são alguns itens que utilizam como matéria-prima as peles exóticas. Muito valorizado no mercado, o couro de peixe é um desses materiais, que pode se tornar uma fonte de renda para piscicultores e artesãos de Presidente Prudente e região.
Dentro deste cenário promissor, a Estação de Piscicultura da Unoeste, em parceria com a Cooperativa de Trabalho de Assessoria Técnica e Extensão Rural (Coater) de Paraguaçu Paulista (SP), promove nos dias 25 e 26 de abril, a oficina “Agroindústria: curtimento de pele de peixe”. A iniciativa é voltada para alunos dos cursos de agrárias da universidade, além de produtores e piscicultores.
“Apesar de ser pouco explorado, o segmento possui um grande potencial na nossa região e, por isso, resolvemos desenvolver essa qualificação”, conta a zootecnista responsável pela Estação de Piscicultura da Unoeste, Rosemeire de Souza Santos. Ela explica que, na maior parte das vezes, a pele dos peixes é descartada após o abate. “Queremos mostrar que em espécies como a tilápia, pacu, curimba, tucunaré, piauçu e pintado é possível aproveitar a pele do animal, que depois do processo de curtimento se transforma em um tipo de couro tão resistente quanto o bovino”.Rosemeire comenta que a oficina será desenvolvida na própria Estação de Piscicultura, localizada no campus II.
“Serão abordados com os participantes tópicos como os processamentos de peixes, curtimento de peles e o tratamento da água utilizada no processo”.
Serviço – As inscrições para a oficina já estão abertas. Interessados em participar devem entrar em contato pelo telefone (18) 3229-3213.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste