A equipe é composta por 5 médicos veterinários, tendo como responsável pelo setor MSc. Maria Cecilia Murback. Prestando assistência técnica em todos os 47 assentamentos da região de Andradina.
INVESTIMENTOS DO SETOR VETERINÁRIO
Somos a primeira prestadora de ATER no Brasil a ter um laboratório de exames de brucelose e tuberculose. Atualmente o custo do exame é R$ 15,00 por vaca (brucelose e tuberculose) para o assentado.
PROJETO DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE
A COATER implantou o projeto da cadeia produtiva do leite em 08 assentamentos da região de Andradina tendo como objetivo principal estabelecer as bases para o incremento da renda dos pequenos produtores de forma crescente e sustentável.
. A pecuária leiteira constitui uma das principais atividades dos pequenos e médios produtores assentados. Essa atividade caracteriza-se pela baixa produtividade em decorrência de pastagens degradadas, animais pouco adaptados, práticas inadequadas dos diferentes manejos, alto grau de dependência de insumos caros e industrializados que consequentemente, aumentam o custo da produção leiteira. O projeto visa fomentar a organização e gestão dos produtores, revertendo a situação atual..
TECNOLOGIA NA REPRODUÇÃO EM BOVINOS LEITEIROS
A Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) consiste numa tecnologia que permite reproduzir através da inseminação artificial um grande número de vacas em dia e hora pré-determinada, sem a necessidade de observação de cios. Com o IATF na pecuária leiteira é possível sincronizar os partos para que o produtor tenha vacas produzindo leite durante o ano todo e principalmente no período de entressafra onde o preço do leite é melhor. Uma das principais vantagens é o avanço no melhoramento genético com implantação de touros com material genético comprovado.
ORGANOGRAMA DOS SERVIÇOS PRESTADOS
REPRODUÇÃO DE BOVINOS
Para a implantação do IATF na reprodução dos bovinos, temos todos os profissionais responsáveis pela identificação e diagnóstico gestacional inicial e final em vacas. Através desses diagnósticos é possível identificar quais vacas estarão aptas para a reprodução, pela implantação do protocolo I e II, hormônio responsável para indução de cio nas vacas e inseminação artificial, atendimentos no que diz respeitos a sanidade dos bovinos, atendimentos no que diz respeito à qualidade do leite. Com isso pretendemos melhorar a qualidade de vida dos assentados sem medir esforços para prestar o melhor serviço de ATER.
No último contrato da COATER a serviço do INCRA foi realizado IATF em 150 propriedades da região com a taxa de prenhes em torno de 50% e a previsão é de aproximadamente 5000 vacas a serem inseminadas no contrato de 2015.
CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA BRUCELOSE
A vacinação contra brucelose ocorreu nos meses de abril e maio totalizando 2360 cabeças vacinadas. Durante o período de paralisação o setor continuou fazendo as vacinas para não prejudicar os assentamentos, pois a não vacinação gera multa (R$100,00/cabeça). A brucelose é causada pela Brucella abortus, a transmissão entre bovinos ocorre por via oral e genital. O homem pode se infectar por ingestão de leite e derivados e por contato com animais enfermos ou materiais de aborto. Nos bovinos e bubalinos as brucelas têm tropismo pelo útero de animais prenhes e placenta, provocando placentite, aborto, natimortos ou bezerros debilitados. As consequências do aborto podem ser retenção de placenta, endometrite e infertilidade. A brucelose ocorre tanto nos bovinos leiteiros como nos de corte. Estima-se uma prevalência de 4 a 5% de animais soropositivos para brucelose. Os principais motivos que levaram o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) à implementação do PNCEBT (Programa Nacional de Controle e Erradicação Brucelose e Tuberculose Animal), foi instituído em 2001 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com o objetivo de diminuir o número de casos da doença (prevalência), assim como de novos casos (incidência).
“ É obrigatória a vacinação de bezerras com idade entre 3 e 8 meses contra Brucelose, o sacrifício de animais positivos para qualquer uma das duas doenças e a apresentação de atestado negativo para essas enfermidades ao transportar animais destinados à reprodução para fora do estado ou para ingressar em feiras e exposições caracteriza risco à saúde pública.”- finaliza a coordenadora Maria Cecília Murback.
FONTE: JORNAL O FOCO - Edição de 30/06/2015 - Jornalista José Carlos Bossolan